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Investidor da Binance “acerta a boa” e recebe satoshi raro avaliado em 10 milhões; descubra se a próxima bolada pode ser sua

Recentemente, ao efetuar um saque na plataforma Binance, um investidor teve a surpresa de receber em sua carteira digital um satoshi raro. Este pequeno fragmento de Bitcoin, classificado como sendo de “raridade épica”, está atualmente avaliado em impressionantes R$ 10 milhões.

A singularidade deste satoshi advém do fato de que apenas quatro como ele existem no mercado. Ele é parte de um grupo exclusivo que representa o primeiro 0,00000001 BTC extraído logo após cada um dos quatro halvings do Bitcoin. Recentemente, um desses satoshis foi negociado por 33,3 BTC em um leilão.

Moedas de bitcoin e uma nota de dólar
Satoshi é uma parte menor do Bitcoin, mas pode valer muito dinheiro (IMagem/Freepik)

Guardadas as devidas proporções, podemos entender que esses satoshis são comparáveis a cédulas e moedas de real ou dólar consideradas raras pelos colecionadores.

Outros satoshis altamente cobiçados incluem os primeiros extraídos de cada bloco e aqueles com sequências numéricas únicas, como “8.888” ou “1.234”. As frações de Bitcoin vinculadas a momentos marcantes, como a famosa compra de duas pizzas por 10.000 bitcoins, também engrossam panteão das raridades.

O que é um satoshi raro?

Entretanto, alguns aspectos podem ser considerados interessantes ou únicos para certos entusiastas e colecionadores de criptomoedas, como:

  1. Satoshi de blocos iniciais: Satoshis minerados nos primeiros blocos do blockchain do Bitcoin, especialmente aqueles que podem ter sido minerados ou possuídos por figuras proeminentes como o próprio criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto.
  2. Satoshi que nunca foram movidos: Alguns usuários valorizam Bitcoins que nunca foram transferidos ou gastados desde a sua mineração, conhecidos como “moedas virgens”.

Se você estiver interessado em verificar se possui satoshis provenientes dos primeiros blocos ou se possui alguma moeda que nunca foi transferida, você pode fazer isso seguindo estes passos:

  1. Identificar os endereços de sua carteira: Acesse sua carteira de Bitcoin e identifique todos os endereços que você controla.
  2. Verificar o histórico de transações: Utilize um explorador de blocos, como Blockchain.info, Blockchair ou outro de sua preferência, para inserir os endereços e verificar o histórico de transações. Você poderá ver de quais blocos seus Bitcoins foram originados e se eles foram movidos ou não desde a mineração.
  3. Pesquisar sobre blocos específicos: Se você identificar que possui Bitcoins de blocos muito antigos, você pode pesquisar mais sobre esses blocos para entender seu contexto histórico e possíveis conexões notáveis.

Lembre-se de que o valor de um satoshi em termos financeiros é o mesmo, independentemente de sua “raridade” histórica ou contextual, mas o interesse por esses aspectos pode variar entre colecionadores e entusiastas.

A descorta do satoshi raríssimo

A transação foi divulgada, nesta semana, via Bitcoin Magazine. De acordo com o site, uma falha de atenção por parte da Binance pode ter o satoshi raro ser tansferido para o felizardo investidor.

Em uma pesquisa mais detalhada é possível observar que esse satoshi raro foi movido para esse endereço que contém apenas 1.638 satoshis (0,00001638 BTC) vindos de 3 transações de 546 sats. Nesse sentido, podemos entender que foram “extraídos” de um saldo maior.

Como descobrir um satoshi raro em sua carteira?

A maneira mais intuitiva de verificar se sua carteira digital abriga um satoshi raro é por meio do uso do site Magic Eden. Ao inserir o endereço da sua carteira nessa plataforma, ela não apenas revelará a quantidade de satoshis raros que você possui, mas também estimará o valor total desses ativos.

Como a privacidade deve ser uma preocupação para você, considere pesquisar vários endereços antes de verificar o seu próprio. Isso ajudará a dispersar o rastreamento do seu endereço de IP, evitando que ele seja associado a uma única consulta.

Gustavo Morais

Jornalista, com pós-graduação em Produção e Crítica Cultural. Cerca de 20 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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